RELAÇÕES PÚBLICAS
GERAL@PURE.PT
Podem as agências de Relações Públicas orientar as organizações para a sustentabilidade?
Ainda na semana passada, António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, alertava para o facto de ter começado o colapso climático. Todos temos a nossa impressão digital marcada neste cenário e é a nós que compete fazer inversão de marcha e garantir a preservação deste Planeta, que é a nossa casa. Também aí as relações públicas podem dar o seu contributo...
O terceiro relatório anual de investigação do PRCA A Climate Communication Group - antigo Misinformation and the Climate Crisis Strategy Group - e do parceiro de investigação Opinium, revela uma indústria cada vez mais confiante na sua capacidade de orientar as organizações para uma ação significativa sobre as questões climáticas.
Apesar disso, 66% dos profissionais entrevistados concordam que os clientes se limitam a falar sobre as alterações climáticas. Ação há muito pouca.
A maioria (84%) concorda que o setor das RP e da comunicação tem a responsabilidade de acabar com a desinformação sobre a crise climática. Também assumem que a indústria deve ter uma ação pedagógica junto dos seus clientes (82%) e a mesma percentagem (82%) concorda que o setor precisa de fazer mais para combater a desinformação sobre a crise climática.
Outras conclusões importantes:
44% dos inquiridos acreditam que os clientes/organizações têm conhecimentos incorretos ou mal informados sobre as alterações climáticas;
57% dos inquiridos acreditam que a sua organização não está a fazer o suficiente para enfrentar a crise climática;
25% dos inquiridos sofreram tentativas de greenwashing por parte de clientes/patrões;
20% dos inquiridos já tiveram clientes/patrões que não acreditam na crise climática em geral;
72% estão a aconselhar mais frequentemente sobre questões relacionadas com a crise climática em comparação com o ano anterior, enquanto apenas 6% o fazem com menor frequência;
53% dos inquiridos iniciaram discussões no trabalho relacionadas com a crise climática;
40% dos inquiridos participaram em ações de formação no local de trabalho relacionadas com a crise climática no último ano;
41% seguiram peritos/ativistas em matéria de clima para obterem mais formação.