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Grupo Larfa
gasta 77 milhões na requalificação do Beato



Publicado Dez 03, 2022
Sónia Santos Pereira Dinheiro Vivo

O grupo internacional Larfa Properties está a realizar um investimento de 77 milhões na requalificação do Beato, em Lisboa. O projeto arrancou com a reabilitação do convento erigido no século XVI, numa intervenção que visou preparar o edifício histórico para receber eventos até cinco mil pessoas. Já este ano iniciou a construção do empreendimento residencial Beato Quarter, que dará uma nova vida a "um dos conjuntos urbanos mais interessantes de Lisboa", com os seus edifícios de diferentes épocas e estilos arquitetónicos, realça Stéphane Delplancq, CEO do grupo.

O "novo" Convento do Beato está agora equipado e preparado para responder à ambição dos proprietários de distinguir o espaço como um dos melhores locais para a realização de eventos não só da capital, mas da Europa. "O nosso objetivo é posicionar o Convento do Beato como um local moderno e atrativo para receber qualquer tipo de evento. Para isso, instalámos novos equipamentos e implementámos os melhoramentos necessários para o seu funcionamento, sem, contudo, descaracterizar espaços absolutamente notáveis do ponto de vista patrimonial e arquitetónico", garante o gestor.

O projeto de renovação implicou uma intervenção técnica, nomeadamente a substituição das instalações de telecomunicações, energia e segurança, a reabilitação da cozinha, a alteração de vãos e guardas, assim como uma componente mais criativa, relacionada com o desenho do edifício administrativo, dos pátios, das novas instalações sanitárias e de elementos como os passadiços para as saídas de emergência da biblioteca. Segundo Stéphane Delplancq, "a transformação mais importante ocorreu no claustro cuja cobertura foi totalmente substituída, apresentando-se agora com características mais contemporâneas que valorizam o espaço, o que nos permitiu também melhorar o sistema de climatização". Na zona exterior, o grupo Larfa apostou na construção de uma nova área de estacionamento, com cerca de 80 lugares, a poente da igreja, numa zona anteriormente ocupada por armazéns devolutos.


Destino de famílias
Com a reabilitação do Convento do Beato concluída e o centro de eventos preparado para receber conferências, espetáculos e cerimónias, o grupo Larfa deu início à primeira fase do condomínio residencial Beato Quarter, que deverá estar pronta para entrega em 2024. São 61 apartamentos que vão marcar a zona como destino residencial de famílias portuguesas e estrangeiras. Segundo Stéphane Delplancq, as casas têm diferentes dimensões e tipologias, desde T1 a T5, com áreas entre os 67 metros quadrados e os 348 metros quadrados. A comercialização arrancou em abril e já foram vendidas cerca de 40% das unidades desta primeira fase, asseguradas por portugueses e estrangeiros de diferentes nacionalidades. Refira-se que os preços começam nos 385 mil euros.
Stéphane Delplancq adianta ainda que o investimento do grupo Larfa, que adquiriu em 2018 toda aquela área à Cerealis (dona da Milaneza e Nacional), divide-se por três intervenções: 20 milhões de euros para o centro de eventos e novo parque de estacionamento, cerca de 51 milhões para as duas fases do condomínio Beato Quarter e seis milhões na reabilitação da igreja situada na Alameda do Beato. Sem adiantar pormenores sobre o lançamento da segunda fase deste condomínio para o segmento alto, o gestor está otimista quanto à evolução do imobiliário para habitação. Na sua opinião, o mercado, e especialmente, o residencial "tem ainda um grande potencial para continuar a crescer e isso resulta em parte do facto de existirem poucas habitações disponíveis, especialmente em cidades como Lisboa e Porto", e também à procura dos estrangeiros.
O responsável acredita que "o aumento da inflação e dos juros será temporário". Em breve, considera, "essa situação estabilizará e começará a voltar à normalidade". Já os preços da habitação ainda deverão continuar a subir, mas muito mais lentamente do que o observado no passado. "Isso deve acontecer pelo menos para apartamentos novos que estão em fase de entrega, não há tantos projetos no mercado nesta fase e o fator de risco é um item novo".

Projeto em Melides
A Larfa estreou-se em Portugal em 2014 com a aquisição de um edifício de escritórios devoluto na Avenida Casal Ribeiro, em Lisboa, e de um antigo palácio na Rua das Flores, no Porto. O edifício histórico portuense é agora um hotel de 5 estrelas operado pela Portobay e a localização em Lisboa será muito em breve um moderno espaço de escritórios. Entretanto, alargou a sua esfera a Melides, onde está a desenvolver um boutique hotel de luxo, num investimento de 40 milhões de euros.
A promotora imobiliária Larfa é detida por Johannes Tryba, fundador do grupo industrial francês Atrya, líder europeu na área da carpintaria, que responde por uma faturação anual da ordem dos 300 milhões de euros e emprega mais de mil funcionários. Johannes Tryba apostou na diversificação dos seus investimentos em outros setores e países, com o imobiliário no centro dessa estratégia. A aposta começou em França e estendeu-se à Suíça, Ásia e, a partir de 2014, a Portugal.




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